Zoe Vi: O deck do Rubin Zoo

Targon e Piltover formam uma das combinações de região que eu mais gosto, mesmo que a fé cósmica e a tecnologia de Runeterra nunca tenham conseguido um deck que fosse alicerce do metagame. Rubin Zoo, outrora competidor profissional de Magic: the Gathering e agora game designer do LoR, é o grande criador da combinação envolvendo Zoe e Vi, o que fez com que o conceito do baralho reverenciasse o jogador. 

Conceitualmente, a pilha do Rubin Zoo mantém a característica básica dos decks Midrange de Targon: gerar valor. Entretanto, o principal diferencial de Piltover são as cartas de custo baixo para remoção de unidades. A combinação entre as duas regiões torna-se mais efetiva quando seus principais diferenciais se complementam, mesmo que o deck não pareça nada assustador. 

Código: CICACAQEBAAQGBAFAIAQIJZUAYBQSCKUKVLFZXIBAQAQCBA3AEBAIAIBAMEWAAIDAQGQCAQDBERTG 

Zoe é atualmente a carta de campeão mais efetiva para gerar valor à Targon e seu level up garante outra forma de vitória ao deck. Como a decklist possui várias formas de criar mais cartas, não é uma tarefa difícil conseguir atingir o requerimento dela. A Vi é um complemento de midgame com potencial de vencer partidas. Poder desafiar ameaças do adversário e manter sua unidade em jogo faz bastante diferença durante turnos que a estratégia torna-se mais frágil - além de ter a possibilidade de finalizar a partida no nível dois com poucos ataques.

Ambas as campeãs são incríveis na mão inicial. Enquanto a Zoe gera valor imediato a cada dano, o que pode preocupar os adversários no início da partida, a Vi aumenta seu poder o mais rápido possível. Ao mesmo tempo, elas perdem bastante potencial do que são capazes se aparecerem depois de vários turnos, seja pela dificuldade em transformar a personagem de Targon ou pelos socos fracos contra as unidades inimigas.

Apesar do deck não possuir uma decklist bastante precisa dos números de cada carta, algumas opções são consenso. A curva 2 do deck consiste em Cabra da Montanha e Balisticobô, unidades que geram valor e pressão na mesa. Ambas também servem como facilitadoras para as habilidades das campeãs ou como geração de valor para unidades consagradas na lista: Artista Sonhadora e Draga do Sumidouro. 

O pacote de evocar também se faz sempre presente: Sacerdotisa Solari, As Presas e Formando Estrelas. Com isso, o deck consegue gerar valor consistentemente com várias cartas de custos diferentes e propósitos adaptáveis ao adversário - como os decks midrange de Targon devem ser. Enquanto isso, Piltover & Zaun disponibiliza mágicas efetivas contra unidades pequenas e capazes de atingir o nexo, como Disparo Místico e Anime-se! Além disso, o Raio Termogênico serve de remoção flexível à situação. Quietude é outra opção com cadeira cativa, ainda mais num mundo com Nasus no metagame.

Versão do Majiin Bae: CICACAQEBAAQGBAFAMAQIGZHGQDAGCIJKRKVMXG5AEAQEAYJENQACAYDAQFQ2EQ

Apesar de ter cartas consolidadas dentro da estratégia do deck, a pilha do Rubin Zoo abusa de tech cards inusitadas pelos jogadores que decidem abordar tal estratégia - algo que o próprio criador fazia em suas primeiras versões do baralho. Recentemente, o MajiinBae começou a dar prioridade para esse deck na ladder e a versão dele é bastante interessante. O campeão do segundo Sazonal usa nenhuma cópia de Submiaurino, que eu também não gosto, mas que é muito popular no arquétipo. Além disso, Canhão de Poros e Pós-choque ganham espaço, assim possibilitando a criação de unidades elusivas no começo da partida e destruição de monumentos, respectivamente.

Eu tenho gostado de cartas que geram um late game mais efetivo, principalmente na mirror. Como a Vi é uma carta que perde muito da sua eficiência quando comprada tardiamente, minha ideia é ter uma cópia de Aurelion Sol no lugar da campeã. Se o jogador decidir que essa estratégia é eficiente e precisa de mais comprometimento na decklist, Dragão do Eclipse e Ninhada de Dragão são minhas sugestões, assim é muito mais fácil tirar todo o proveito desse pacote tribal. Eu optei por essa estratégia no Fight Night BR que participei e o Shikkamarux seguiu o mesmo caminho em algumas rodadas da atual LBR.

Código: CIBQCAIEGQAQGBAFAUBQSCKUKVON2AIDAEBAICACAECBWJQDAMETGVTAAMAQCBBHAIBQIBANAQBQSAZDK5SA

Apesar do arquétipo aparecer consideravelmente em torneios, ele ainda não é um dos mais populares. Um dos principais motivos para isso é que ele não tem muitos confrontos favoráveis, o que torna a escolha de usá-lo muito dependente do conforto que o jogador possui ao utilizar tal decklist. Dragões, TLC e Azir Irelia são apenas alguns exemplos de baralhos que o Zoe Vi deseja fugir - sendo que os três são bastante populares. Ao mesmo tempo, a partida versus Ezreal Draven é levemente favorável.

A pilha de Rubin Zoo é uma opção consistente para quem busca mais um midrange recursivo para a sua composição, mas é preciso de muito treino e refinamento do baralho para que as quarenta cartas escolhidas sejam as ideais. Se Zoe Vi é uma das possibilidades que você considera para o próximo torneio Sazonal, minha principal dica é testá-lo bastante para identificar o quão funcional ele pode ser contra os decks do metagame e decidir as tech cards mais eficientes atualmente.